A
perfeição
do
amor
Se
o
paraíso
é
aqui
ou
não,
nada
sei.
Se
a
vida
termina
aos
oitenta,
nada
sei.
Se
no
fim
do
arco-íris
há
um
pote
de
ouro,
nada
sei.
Se
as
estrelas
no
céu
são
aqueles
que
viveram
antes
de
nós,
nada
sei.
Se
o
erro
nos
leva
a
correção,
nada
sei.
Se
é
difícil
tentar
depois
que
perdemos,
nada
sei.
Se
acreditar
provém
da
esperança,
nada
sei.
Se
os
dons
são
concedidos
aos
mortais
para
aprendermos
a
perfeição,
nada
sei.
Se
somos
pais
para
entendermos
o
amor
infinito
que
Deus
tem
por
nós,
nada
sei.
Se
vivo
para
ser
alguém
melhor,
nada
sei.
Se
amar
o
próximo
é
buscar
o
ápice
da
mortalidade,
nada
sei.
Mas
se
o
mundo
pode
ser
um
paraíso,
eu
preciso
saber
como
fazê-lo
melhor.
Se
posso
chegar
aos
oitenta,
aos
noventa,
aos
cem,
eu
preciso
saber
o
que
fazer
quando
chegar
lá.
Se
no
fim
do
“meu”
arco-íris
há
um
pote
de
ouro,
eu
preciso
saber
como
alcançá-lo.
Se
as
estrelas
são
aqueles
que
viveram
antes
de
nós,
eu
preciso
conhecê-los.
Se
um
erro
me
leva
à
correção,
eu
preciso
aprender.
Se
é
difícil
tentar
depois
que
perdemos,
eu
preciso
aprender
a
esquecer.
Se
acreditar
provém
da
esperança,
eu
preciso
ter
mais
fé.
Se
os
dons
são
concedidos
aos
mortais
para
aprendermos
a
perfeição,
eu
preciso
descobri-los
e
aperfeiçoá-los.
Se
somos
pais
para
entendermos
o
amor
infinito
que
Deus
tem
por
nós,
eu
preciso
amar
mais
meus
filhos.
Se
vivo
para
ser
alguém
melhor,
eu
preciso
viver
de
modo
mais
digno.
Se
amar
o
próximo
é
buscar
o
ápice
da
criação,
eu
preciso
dizer
mais
vezes
que
eu
amo,
e
não
só
dizer,
mas
viver
de
modo
que
saibam
disso.
O
melhor
da
vida
só
depende
de
nós,
fazer
o
que
o
restante
faz
não
nos
torna
melhores.
Os
maiores
vencedores
foram
aqueles
que
lutaram
para
trazer
esplendor
à
sua
existência
e
ao
mundo.